Larah Vitoria Rodrigues Rabelo – acadêmica do 1°semestre de Relações Internacionais da Unama.

A partir das primeiras revoluções industriais é perceptível uma dimensão cada vez mais complexa da economia, uma vez que, produtos se tornam mercadoria, e então, entre uma oferta e uma demanda há diversas particularidades que influenciam, desde um nível mais superficial até um impacto global. Dessa forma, é essencial destacar a fundamental presença da economia na vida social, e o estudo da mesma reflete um maior entendimento de toda a trajetória da humanidade até o hodierno, em uma perspectiva por vezes mais esclarecedora do funcionamento de dinâmicas extremamente complexas.

Se destacam três atores que, estudados pela economia, alternam entre si o poder: o Estado (detém um poder o bem-estar social, entretanto, seus interesses nem sempre refletem em prol da sociedade, e sim pela obtenção de manter e/ou aumentar poder e controle), o Mercado ( proveniente da classe burguesa, busca sempre o lucro e saciar necessidades naturalizadas e infinitas) e a Sociedade civil, que invisibilizada de poder por muitas vezes, porem detém o poder mais forte, já que as anteriores dependem desta.

Sendo assim, de acordo com Goncalves e Guimarães na obra titulada “Introdução à economia” aborda sobre diverso tópicos, e um deles destaca como o consumo parte de diretrizes diversificadas, por exemplo, o preço (valor atribuído do custo + lucro), a restrição orçamentaria (poder da compra, ou seja, as limitações da renda) e preferências individuais do comprador. É possível abstrair de tal pensamento que esses pontos anteriores, que influenciam a economia, são influenciados pela política, logo tanto a economia quanto a política são intrínsecos a si.

Então, a política vigente determina a situação econômica presente, e um exemplo disso é a atual desvalorização do dólar (moeda internacional), mesmo que ínfima, as consequências são drásticas, por se tratar de uma moeda relevante para o mercado global nenhuma entidade quer se prejudicar. O dólar predomina uma moeda estável, entretanto, com a alta inflação do país norte americano (culminados da impressão escalonada do dinheiro) e com os países interessados em maior autonomia e soberania, ascende uma crise na potência dos Estados Unidos, abrindo “portas” para a influência chinesa. 

A ligação Brasil-China nunca foi tão elevada quanto contemporaneamente, sendo a China o maior comprador das exportações brasileiras. Em contra partida, a intensa ligação atual se origina na imigração dos chineses com a intenção de “branquear” a população brasileira no auge da dissolução do darwinismo social, e após décadas e décadas de construção diplomática juntamente com a divergência dos interesses estadunidenses aos interesses brasileiros, a bilateralidade do país asiático e país sul-americano traz vantagens tanto sociais quanto econômicas. O preço dessa relação não pode ser poupada de críticas uma vez que o Brasil deve priorizar sua autonomia e soberania, mesmo que por enquanto se desenvolva em um refinamento tecnológico graças a diplomacia chinesa.

REFERÊNCIAS

CZEPULA, Kamila. Os indesejáveis “chins”: um debate sobre imigração chinesa no Brasil Império. UNESP, São Paulo. 27, ago, 2017.  

GONÇALVES,  Carlos. GUIMARÃES, Bernardo. Introdução à economia. Editora Elsevier, 2010.