Rafaela Vale – Acadêmica do 5º semestre de Relações Internacionais da UNAMA.
O Pianista (2002)

Direção: Roman Polanski
IMDb: https://www.imdb.com/title/tt0253474/
Tópicos abordados: Segunda Guerra Mundial.
Na década de 40, o expansionismo alemão durante o regime nazista levou a invasão do território polonês. A ameaça iminente da chegada dos soldados à capital Varsóvia trouxe à família Szpilman, de origem judia, preocupação quanto ao futuro sob as imposições que começaram a ser aplicadas a pessoas de sua etnia.
O regime de segregação cada vez mais rígido passou a afetar severamente o talentoso pianista da família, Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody), cuja carreira promissora havia sido substituída por empregos cada vez mais pesados enquanto direitos básicos eram revogados e sua família encontrava cada vez mais dificuldades para o autossustento.
Dirigido por Roman Polanski, diretor de origem polonesa, O Pianista acompanha o processo de dominação da cidade de Varsóvia desde a indução de ideias nazistas na sociedade, a criação do Beco de Varsóvia e o extermínio em massa realizados em campos de concentração em cidades vizinhas.
A obra é baseada na biografia de Wladyslaw Szpilman, pianista polonês cujo talento musical o tornou sobrevivente do holocausto. Ao ser encontrado pelo soldado nazista Wilm Hosenfeld ao buscar esconderijo em 1944, Szpilman passou a entretê-lo com as obras de Frédéric Chopin, deste modo, permanecendo salvo até a chegada dos soviéticos à Varsóvia.
Michael Collins – O Preço da Liberdade (1996)

Direção: Neil Jordan
IMDb: https://www.imdb.com/title/tt0117039/
Tópicos abordados: Personalidades. Movimentos Separatistas.
Sob o contexto da Revolução Irlandesa, o longa-metragem de Neil Jordan apresenta o drama de guerra baseado na vida de uma das figuras mais notórias da história do país, Michael Collins (Liam Neeson), diretor de um forte movimento nacionalista durante o início da década de 20, integrando organizações como o partido Sinn Féin e o Exército Republicano Irlandês (IRA).
Collins e o movimento iniciado pelos nacionalistas auxiliaram na concepção à República da Irlanda certa autonomia do domínio britânico. Momentos marcantes da revolução, a Páscoa Sangrenta de 1916 em Dublin e a ratificação do tratado de 1922 entre a Irlanda e o Reino Unido, são evidenciados na obra.