Daiane Lima – Acadêmica do 4º semestre de Relações Internacionais.

Fica Técnica

Direção: Jeff Orlowski.
Produção: Larissa Rodes.
Distribuição: Netflix.
Elenco Principal: Skyler Gisondo, Kara Hayward, Vincent Kartheiser.

O documentário começa trazendo os ex- trabalhadores das maiores redes sociais, como Twitter, Facebook , YouTube, etc para falar sobre a sua criação e seu funcionamento . Além de trazer a grande crítica, que é o tema central do longa metragem: “a geração global de pessoas manipuladas pela conexão”.
Esta crítica diz que somos apenas bonecos manipulados pelas redes, sem sabermos, pois, ocorre a manipulação do nosso psicológico… porque toda estratégia criada , como: marcação de pessoas na foto, a atualização do feed, comentários, reação dos status e stores… são estratégias de manipulação do psicológico.
O longa metragem retrata que as pessoas são como um experimento, que revertidos pela tecnologia a dados, se tornam fontes de lucros, independente da ocorrência de exploração da vulnerabilidade do psicológico humano.
Um exemplo foi o jantar de família , onde mãe recolhe o celular de todos e coloca dentro de um cofre, mas uma das filhas não aguenta e quebra o cofre para pegar o celular de volta, e não quis participar da conversa em família.
A conexão das redes sociais é considerada como uma droga, afetando a produção de dopamina, tendo como consequência o aumento da ansiedade e da depressão, de suicídios. Em concordância com a ideia central de Jean Baudrillard () – considerado um dos principais teóricos da pós-modernidade, e um dos autores que melhor diagnosticaram o mal-estar contemporâneo, que diz: “O sistema tecnológico desenvolvido e a quantidade de informações influenciam na definição da massa crítica, pois a máquina representa o homem que se torna um elemento virtual deste sistema”.

REFERÊNCIA

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa, Portugal.